segunda-feira, 27 de setembro de 2010

JFK is alive...

Serve o presente título para elucidar que JFK, entenda-se John Fitzgerald Kennedy - ex-presidente do E.U.A, pode ter sido assassinado mas o seu legado continua... principalmente na frase "Ask not what your country can do for you; ask what you can do for your country" que é qualquer coisa como "Não perguntem o que o vosso país pode fazer por vocês, mas sim o que vocês podem fazer pelo vosso país".
Acho que a sonoridade em inglês é diferente e não imagino, por exemplo, o Presidente da República a dizer tal frase mas o que é certo é que houve um português que a disse.
Vinha a ouvir na rádio uma entrevista da TSF a Hugo Almeida, jogador da selecção nacional, e questionaram o mesmo sobre Paulo Bento ter proferido "os jogadores não devem pensar o que a selecção nacional pode fazer por eles mas sim o que eles podem fazer pela selecção nacional". A reposta de Hugo Almeida foi positiva, achando que de facto é o que interessa, e cá entre nós, EU TAMBÉM ACHO!

Ora, já que Paulo Bento, fez a questão aos jogadores poderia fazer ascender a mesma para os seus órgãos superiores. Gostaria de ver Gilberto Madail, a responder "what can you do for your country?", ou subindo mais um pouco, Laurentino Dias, o tão aclamado secretário de estado da (juventude) e desporto (Juventude está entre parântesis porque não me recordo de nada que ele tenha feito em prol de tal), e se subíssemos ainda mais, porque não perguntar a José Sócrates.

Após reflectir um pouco sobre quais as respostas possíveis, encontrei uma que poderá ser coincidente aos três, algo como "nothing at all" o que é bom português quer dizer NADA DE JEITO!

É triste pensar que perante uma adversidade, uma pessoa como Gilberto Madaíl tente ir buscar esse salvador da pátria chamado José Mourinho tendo depois de se socorrer da bote salva-vidas disponível de nome Paulo Bento.
É triste pensar que perante uma taxa de desemprego nos jovens de 21% , o secretário de estado da pasta prefira falar de futebol, a não ser que Laurentino Dias esteja a guiar-se pelo lema "quem não sabe não mexe".
É triste ver um primeiro-ministro que quando precisa de aprovar um orçamento, para que o FMI não tenha de entrar em Portugal a corrigir os desastres do seu (des)governo, anda a pregar que se demite porque o PSD não quer aprovar o orçamento, quando na realidade o PSD para negociar quer saber os dados da execução orçamental se é que o mesmo está a ser "executado" e não quer aumentos de impostos camuflados de redução nas deduções fiscais.

Posto isto tudo,  é triste ver que à frente de organizações importantes no país temos pessoas que não fazem ideia do que andam a fazer nem do que deveriam fazer! E uma coisa é certa... a factura está a chegar...

Até ao próximo post...

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